A editora JBC anunciou na última sexta-feira através de seu canal Henshin o cancelamento do título Futari H.
Segunda Cassius Medaur, editor responsável, a empresa tentou negociar ao máximo com os japoneses detentores dos direitos autorais para que não houvesse a descontinuação da série, porém sem apoio, não houve outra alternativa.
O cancelamento apenas veio confirmar os boatos que ocorriam há algum tempo de que o mangá andava tendo baixas vendas. Ainda que esse seja um ato padrão para um produto que não oferece o retorno mínimo para se manter, é lamentável o fato da editora não buscar novos recursos através das inúmeras ferramentas modernas disponíveis para melhor viabilizar o título ou motivar os fãs a oferecerem alternativas para evitar o fim antecipado da obra.
Futari H era o último "resquício" do formato meio tanko, tática utilizada quando os mangás começaram a ser publicados no Brasil visando criar espaço no mercado de quadrinhos para os mesmos. O mangá foi cancelado no volume 42 brasileiro, equivalente a edição 21 japonesa, que se mantém em publicação desde 1997, com atualmente 55 volumes impressos.
Dessa forma, a editora brasileira perde o título de "única editora a nunca cancelar um mangá no país".
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